11/06/2007

Conheça nossa história...

A Associação de Educadores Populares de Porto Alegre – AEPPA nasceu no dia 24 de julho de 2000 - tendo como finalidade a busca por qualificação, na Região Glória, que tem uma forte história de mobilização popular em torno das questões da educação.Para melhor contar a história da AEPPA, seguimos daqui em diante em uma leitura histórica:
  • 1990 > Implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal 8069/1990 - ECA), referencial legal necessário à proteção integral da criança e do adolescente;
  • 1993 > Inicia-se em Porto Alegre, com a implantação dos primeiros Conselhos Tutelares mais especificamente na Micro região cinco (Regiões Gloria Cruzeiro e Cristal área de abrangência deste conselho tutelar) uma grande discussão em torno da temática da educação principalmente na área da educação infantil, pois era o público em maior situação de vulnerabilidade social devido a estas regiões concentrarem um grande numero de vilas com população de baixíssima renda com múltiplas necessidades tais como saúde, saneamento básico, habitação, risco nutricional, empregos... Com o fechamento da Legião Brasileira de Assistência – LBA, as creches e lares vicinais que auxiliavam com repasses de ajuda financeira e de gêneros alimentícios, as entidades foram gradativamente, a cada semana, fechando suas portas por não conseguirem manter esta forma de atendimento. Muitas destas creches não podiam dispor de profissionais preparados para atuar por falta de recursos financeiros que arcassem com pagamento de pessoal qualificado. Contavam então, com algumas mães voluntárias, que trabalhavam com as crianças, em troca da alimentação para seus filhos pequenos que também freqüentavam estes locais.Os primeiros responsáveis pelo cuidado e guarda das crianças, nestes moldes, foram as mulheres e algumas lideranças comunitárias que tinham uma forte preocupação e vinculo com as crianças as quais cuidavam. Organizaram-se então, articuladas pelo Conselho Tutelar local com base nos artigos 86 e 87 do Estatuto da Criança e Adolescente - Lei 8069/90 e foram para a frente da Prefeitura de Porto Alegre juntamente com os pais dessas crianças reivindicarem pelos direitos estabelecidos na lei. O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e demais Conselhos Tutelares da cidade aderiram a manifestação, a fim de reivindicar o direito das crianças ao atendimento integral, pois esta não era apenas a situação de alguns locais mas de toda as vilas da periferia da cidade de Porto Alegre. As redes, municipal e estadual, não davam conta da demanda existente mesmo estando na legislação ser sua a atribuição de priorizar este segmento da população. Conjuntamente com os movimentos sociais atuantes reivindicaram e após forte pressão da sociedade civil organizada foram atendidos, surgindo então as primeiras parcerias da Prefeitura Municipal de Porto Alegre no programa de creches. Estas reivindicações deste grande movimento havido na cidade foram amparadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente em alguns de seus principais artigos 4º,5º, 6º, 54º, 86º ,87º, 90° 98º, 101º. Assim foram criados os Convênios Creches Comunitárias, que para além do apoio financeiro contavam com formações pedagógicas para as educadoras. Após estas primeiras ações foi observado que uma significativa parcela das crianças de 0 a 6 anos de idade estavam sendo protegidas, mas e as demais como ficavam após sua saída da creche e o seu ingresso na escola formal? Percebeu-se que nossas crianças até então protegidas ao ingressarem na primeira série do ensino fundamental, no turno inverso à escola, ficavam a mercê da sorte e sujeitas a todos os riscos sociais graves, vagando nas comunidades e indo para as ruas, em sinaleiras mendigando, sendo assediadas pelo tráfico de drogas, exploração sexual, a marginalização entre tantas outras mazelas. Novamente então baseados nos mesmos artigos, o que fora reivindicado até então para o público da educação infantil, voltou a mobilizar educadores populares da região desta vez ampliando não só para o atendimento de crianças de sete a quatorze anos, mas também para aqueles adolescentes até dezoito anos incompletos. Mais a região Glória, com seus educadores leigos e demais movimentos sociais lutou e foi criado e implantado o sistema para atendimento a este primeiro grupo, em horário inverso ao da escola formal e também trabalhando junto as famílias o retorno a escola daqueles que se encontravam em situação de evasão, chamados primeiramente de extra – classe e posteriormente de Programa Serviço de Atendimento Sócio Educativo em meio aberto – SASE e aos com idade entre 14 anos a dezoito incompletos, Trabalho Educativo onde se apresenta a este público o mundo do trabalho e também os valores éticos e morais de nossa sociedade, que fazem um cidadão exercer seus direitos e deveres de acordo com nossa Constituição e o ECA.
  • > Discussões em torno das exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional:
"TÍTULO VI - DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura de graduação plena em universidades e institutos superiores de educação, admitida como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal. " (Lei 9394/1996 – LDBEN)
  • Primeiramente, as pessoas que trabalhavam nestes programas, eram pessoas leigas das respectivas comunidades que tinham vínculos com as crianças atendidas. As discussões ocorriam em torno da não qualificação dos educadores populares da localidade e daqueles que, mesmo qualificados não conseguiam desenvolver um trabalho permanente junto a este público por não deterem o conhecimento da realidade causando uma grande rotatividade na troca destes profissionais impossibilitando desta forma a continuidade do processo. A partir dos convênios com a Prefeitura Municipal de Porto Alegre além da verba disponibilizada, eram também feitas formações pedagógicas mais pontuais em cima das dificuldades específicas que os educadores traziam. Os educadores foram percebendo que só isto não bastava, queriam e precisavam de mais, da sua qualificação profissional, mas que atendesse as suas especificidades e as do seu publico atendido. Daí a importância da Educação Popular buscada e inspirada em Freinet, Paulo Freire, Piaget entre outros pedagogos que já trabalharam com este públicos por nós identificados.
  • 1998 > Com o inicio informal das suas atividades a Associação de Educadores Populares de Porto Alegre – AEPPA, vem sendo prepositiva no movimento de discussão em torno da educação, e suas diferentes formas de incluir e garantir o sucesso e a permanência de nossas crianças nos diferentes espaços educacionais de proteção, desenvolvimento pleno e saudável não só em nossa região mas em toda a nossa cidade. Os educadores populares que atuavam em entidades comunitárias do bairro Glória deram início, então, a uma paralisação, tendo por objetivo lutar por formação. A fim de fazer a interlocução entre educadores e dirigentes e o poder público municipal, o Conselho Tutelar da Microrregião V e o Fórum de Educação da Microrregião V, se fizeram presente. A partir daí, estes educadores formaram uma comissão, a qual possuía como tarefa pesquisar onde ofereciam Curso Normal. Porém, a resposta foi negativa, tendo em vista que horários custos e conteúdos não eram contemplados. Esta mesma comissão começou a participar das reuniões do Orçamento Participativo, a discutir o assunto, colocando-o sempre em pauta. Os educadores, através de seminários e questionários, apontavam como queriam seu próprio curso de formação. Encontraram, nesta caminhada, muitos aliados de segmentos organizados da cidade que sonharam junto e até hoje são amigos e parceiros na construção de novos caminhos.
  • 2000 > Todas as mobilizações levaram à fundação da primeira entidade representativa dos Educadores Populares de Porto Alegre - AEPPA, em 24 de julho de 2000, tendo como finalidade a busca por qualificação profissional dos educadores populares;
  • 1999/2000 > Dezembro de 2000 / Primeira Conquista da AEPPA: A busca, parceria na elaboração e concretização do Curso Normal - com um currículo especial para o atendimento do público alvo com o qual os educadores populares interagem - nas Escolas Municipais Emílio Meyer e Liberato Salzano. Entre os anos de 2001 a 2005 são 320 educadores - atuantes em programas sociais e assistenciais, em creches, em Serviço de Atendimento Sócio - Educativos - SASES, Movimento de Alfabetização - MOVA, oficineiros de Capoeira, de Música, de Artes - que concluíram sua formação em nível técnico/curso normal.
  • 2002 > Segunda conquista da AEPPA: Curso de Pedagogia na Universidade Estadual do Rio Grande do Sul – UERGS, onde 150 educadores, no final do ano de 2006 concluiram suas formações em nível superior.
  • 2004 > Paralelamente à caminhada da AEPPA, foi criada a Associação de Amigos do Grupo Movimento de Amor à Educação e Sonhos – AAGMAES, fundada em 11 de setembro de 2004, tem como missão: buscar, amparar, orientar, defender e representar os legítimos interesses de seus associados; buscar formas para desenvolver programas sociais e de formação do indivíduo, crianças, adolescentes, jovens e adultos em sua plenitude; estudar, pesquisar, criar, desenvolver atividades e materiais, através de exposições, cursos, eventos, encontros, divulgando-s para que venham a contribuir no desenvolvimento pedagógico do trabalho em educação, prevenção e proteção, bem como na orientação de geração de renda. Sua história de criação iniciou-se antes da fundação quando em 2001, três educadoras populares da região Glória, em Porto Alegre, iniciam sua formação no Curso Normal com ênfase em Educação Popular, na Escola de Ensino Médio Emílio Meyer (formação esta ganha através da luta dos educadores populares). No decorrer desta formação Maria Leonice de Deus, Tamar Gomes Oliveira e Josina Marcolino percebem que poderiam pesquisar e produzir materiais pedagógicos a partir de diferentes materiais (como tecidos, retalhos, texturas, pinturas, bordados, entre outros) para trabalhar no cotidiano com seus alunos da educação infantil, anos iniciais e jovens e adultos da alfabetização.Em um primeiro momento foi criado um grupo de artesanato chamado de o Grupo MAES (Movimento de Amor Educação e Sonhos). Foi neste ponto que receberam apoio do Fundo Ângela Borba para Mulheres, do Rio de Janeiro, que financiou o pontapé inicial do que hoje se tornou um Centro de Pesquisa Educacional, a AAGMAES. O financiamento recebido oportunizou oficinas de geração de renda onde foram produzidos livros pedagógicos e bolsas, e confeccionaram-se livros de tecido onde foram realizados experimentos com as questões de identidade; composição familiar, comunidade, bairro, equipamentos sociais, cultura, entre outros. Nestes materiais foram exploradas texturas, composições, novos formatos, explorando a curiosidade das crianças em geral, a partir de pesquisas de observação de crianças e adolescentes, bem como da pesquisa teórica para se chegar ao material pedagógico mais adequado possível. Estes mesmos materiais, além de serem utilizados na educação infantil e nas oficinas de aprendizagem também eram comercializados. As mães da comunidade demandaram ao Grupo MAES a necessidade de creche em sua sede, mas o espaço ainda não era adequado para o atendimento desta faixa etária. No turno da noite, aconteciam as aulas do grupo de alfabetização de jovens e adultos com 15 alunos.Iniciou-se, então, o atendimento das crianças das séries iniciais no horário inverso ao da escola a fim de trabalhar as dificuldades de aprendizagem do currículo escolar. O Centro de Pesquisa começou a tomar forma. A partir das dificuldades que os alunos iam tendo era pesquisado e criado um material pedagógico alternativo com o intuito de vencer a dificuldade apresentada. A este atendimento atribuiu-se o nome de Oficinas de Aprendizagem.Em setembro de 2005, num mutirão das mães e pais que demandaram a educação infantil, foi feita a ampliação de uma sala que passou a atender 15 crianças de 4 a 6 anos de idade. Um pouco mais tarde, em março de 2006, no mesmo sistema de mutirão pelas famílias demandantes da educação infantil iniciou-se o atendimento de 12 crianças de 2 a 4 anos. A AAGMAES apesar de ser legalmente uma associação independente é parte indissociável da AEPPA, sendo inclusive um de seus Núcleos.
  • 2005 > Março de 2005 / Terceira Conquista da AEPPA: Convênio entre IPA E AEPPA. 6 bolsas no Curso de Pedagogia Séries Iniciais, através da filantropia do Instituto Porto Alegre/ IPA Metodista. Atualmente, 3 educadores estão em formação neste curso. Para além do Curso de Pedagogia hoje, temos educadores em formação nos cursos de Educação Física, Direito, História, Música, Matemática, Administração de Empresas, Biomedicina, Farmácia, totalizando 26 educadores em formação.
  • 2005/2006> Foram criadas subdivisões da AEPPA as quais foi dado o nome de Núcleos, com o objetivo de organizar os educadores populares de acordo com sua demanda específica de cada local, ou área de atuação. São eles: Núcleo IPA, Núcleo Educação Infantil, Núcleo Anos Iniciais, Núcleo MOVA, Núcleo Capoeira, Núcleo Música, Núcleo Educadores Sociais, Núcleo Escola Liberato Salzano e Núcleo AAGMAES. Estes núcleos se reúnem periodicamente para elaborar e avaliar o trabalho desenvolvido. Cada um dos núcleos tem representantes /coordenadores do trabalho.
  • 2005/2006 > Março de 2006 / Quarta conquista da AEPPA: A busca, parceria na elaboração, concretização, resultando num Acordo de Cooperação Técnica entre Associação de Educadores Populares de Porto Alegre - AEPPA, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS e Ministério da Educação e Cultura - MEC, colocando 126 educadores em um curso elaborado com eles e especialmente para eles: Pedagogia, com ênfase em Educação Popular, no qual todos findaram o segundo semestre com as melhores notas da Faculdade de Educação - FACED/PUCRS, sem nenhuma evasão.
  • 2006 > Para a AEPPA ficou clara a necessidade cada vez maior de estruturar-se para dar conta desta importante demanda, visto que não possui recursos físicos e materiais, nem sede, estando hoje, provisoriamente, localizada na sede da AAGMAES.No início de 2006, sentiu-se que não era mais possível continuar a caminhada desta forma. Era chegado o momento de se parar para reestruturar, ouvir os educadores para perceber qual o norte a seguir para que se pudesse dar conta da grande demanda. “Não é mais possível permanecer no amadorismo” foi um consenso.Organizou-se, portanto, todo um planejamento de reestruturação para esta associação de forma coletiva. Esta proposta de planejamento veio ao encontro da necessidade de pensar o futuro dos educadores populares que compõem a AEPPA, bem como diretrizes para a luta por melhor qualidade de vida profissional dos educadores populares de toda Porto Alegre. Ao longo dos meses de março a junho de 2006, ocorreram cinco encontros com os diferentes núcleos da AEPPA, com o objetivo de, junto aos educadores, fazer a escuta sobre: a)Dados históricos da AEPPA; b)Quais são seus anseios, necessidades, dificuldades e perspectivas para o futuro, no que diz respeito a formação; c) Quais são seus anseios, necessidades, dificuldades e perspectivas para o futuro, no que diz respeito à forma de organização administrativa e de funcionamento geral, visando uma maior dinâmica e eficiência no dia a dia da AEPPA. No total dos encontros estiveram presentes 113 educadores. Para a realização destes encontros foi ativada a Comissão de Formação a fim de organizar de forma coletiva a metodologia de trabalho mais adequada.Ao final destes Pequenos Encontros, foi ativada a Comissão de Eventos para a organização do ápice do planejamento do futuro da AEPPA, o I Seminário de Educação Popular da AEPPA – Quem ama planta, fala educador! Que aconteceu nos dias 14 e 15/07/06 com a presença de 84 participantes, dentre estes representantes das universidade/escolas com os quais a AEPPA já tem parcerias e que tem a pretensão de alargar/ampliar, representantes do primeiro setor da esfera municipal, antigos e novos parceiros. Neste encontro foram trabalhadas as diretrizes tiradas em cada um dos pequenos encontros sendo aprovadas, reprovadas, qualificadas e acrescidas, tornadas legitimas pelo conjunto dos educadores: “é isto que queremos!” Estas agora são as diretrizes que correremos atrás para potencializar o trabalho que já vem sendo feito e tido resultados, mas que está se tornando cada dia mais difícil por falta de subsídios de toda ordem. Uma destas diretrizes foi de qualificar e manter o atendimento na AAGMAES a fim de prosseguir com o trabalho do Centro de Pesquisa Educacional.
  • 2006> Fevereiro de 2006 / Quinta Conquista da AEPPA: 1 bolsa no Curso de Pedagogia no Instituto de Educação Superior Sevigné. Estima-se que em Porto Alegre existam 2.400 educadores populares (dado retirado do site do SENALBA-RS). Também é possível estimar que indiretamente são beneficiados pelo trabalho destes educadores populares que tem consciência do trabalho social que exercem e buscam por oportunidade de qualificação, aproximadamente 8.400 pessoas (2.400 X 3,4. Índice de cálculo do IBGE para mensurar público indiretamente atingido). Com isto reafirma-se a importância e relevância da luta por qualificação daqueles que cumprem um papel de tamanha importância junto às crianças, adolescentes, jovens, jovens adultos e idosos - são estritamente de classes populares, da periferia de Porto Alegre, em situação de vulnerabilidade social - de nossa cidade.
  • 2007> Formatura da primeira turma de Pedagogia na UERGS. composta por 117 formandos , destes 32 sócios/as da AEPPA. Para a AEPPA este acontecimento foi mais uma conquiista que transcende a dimensão pessoal de cada sócio seu que terminou essa caminhada com êxito refletindo na qualificação do atendimento prestado à crianças e adolescentes. O Governo Yeda não manifesta interesse na abertura de novas turmas de Pedagogia na UERGS , a AEPPA tem se mobilizado, junto com outros segmentos sociais com a finalidade de a Universidade Estadual, como conquista coletiva do povo gaúcho, assegurando assim a oferta de formação em nível superior aos educadores populares e outros atores sociais igualmente excluidos deste processo de escolarização.
Saber mais:
visitem site da ONG Cidade e acesse o artigo: A História de Luta e Organização de um Movimento Social, chamado AEPPA- Associação de Educadores Populares de Porto Alegre (FERNANDA PAULO)




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AEPPA – ASSOCIAÇÃO DE EDUCADORES POPULARES DE PORTO ALEGRE

PERFIL DA INSTITUIÇÃO

Objetivo:
Buscar a qualificação profissional por meio de formação permanente em educação popular, bem como a valorização e reconhecimento dos profissionais que atuam na educação social e comunitária de Porto Alegre.
Histórico sintético:

A Associação de Educadores Populares de Poro Alegre – AEPPA, nasceu no dia vinte e quatro de junho de 2000 tendo como finalidade a busca por formação dos educadores(as) populares de Porto Alegre nos diferentes níveis: fundamental, médio, médio técnico e superior. Visando uma organização de seus agentes na perspectiva da garantia de qualificação destes profissionais que atuam na educação infantil e em programas de apoio sócio-educativo (SASE), Trabalho Educativo, Ação Rua, Oficinas, Educação de Jovens e Adultos (EJA), abrigos, educação de rua e outros espaços não escolares.
A organização da AEPPA consiste em uma diretoria (presidente, vice-presidente, tesoureiro e secretário) e núcleos temáticos nos quais os associados traçam caminhos para novas conquistas, bem como compartilham suas experiências profissionais. A cada dois meses, a entidade realiza a assembléia geral onde são tomadas as decisões coletivas e divulgadas informações de interesse geral. Nas quartas-feiras é realizado o Plantão Semanal: serviço de prestação de informações e orientações aos sócios e interessados em fazer parte da Associação. O Plantão é realizado no Fórum Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente que cede suas instalações neste dia a AEPPA.
A constituição de uma melhor configuração em termos administrativos é um dos objetivos da AEPPA, visando assim atender seus associados/as, tanto na busca por alternativas de formação, quanto para manutenção da sua estrutura funcional. A AEPPA é uma entidade beneficente, de atendimento indireto, que se mantém com a contribuição de seus associados para o desenvolvimento de suas atividades.

Público-Alvo:

Educadores/as Populares que exerçam suas atividades em Porto Alegre. Atuando em Creches Comunitárias, Entidades Comunitárias, ONG’S e Entidades Filantrópicas, cadastradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), que atendem por meio de convênios com o poder público ou não. Beneficia sem ônus a aproximadamente 100 entidades sociais e atinge, cerca de 30.000 crianças, adolescentes e famílias nos diferentes programas sociais e assistenciais na área da educação. Sendo esses: Educação Infantil, MOVA - Movimento de Alfabetização de Adultos, EJA – Educação de Jovens e Adultos. Na área da Assistência Social: SASE - Serviço de Apoio Sócio Educativo, Ação Rua, Trabalho Educativo, Agente Jovem. Na área da cultura, oficina de música, capoeira, dança, artes, etc.


Entidades parceiras

Em termos de infra-estrutura a AEPPA conta com duas importantes parcerias: A Associação de Amigos do Grupo Movimento de Amor à Educação e Sonhos – AAGMAES, situada no Morro da Embratel, onde os educadores realizam trabalho comunitário na área da educação infantil e SASE (Serviço de Atendimento Sócio Educativo) e com Fórum Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente localizado na Rua Duque de Caxias, 580 Centro de Porto Alegre, o mesmo cede as suas instalações para a realização de um plantão semanal realizado todas as quartas-feiras e das reuniões e assembléias da AEPPA
Para a formação acadêmica dos/as educadores/as populares as parcerias acontecem com Instituições de Ensino Superior, tais como: o Instituto Superior de Educação Sévigné (ISES), Centro Universitário Metodista- IPA, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e com o Instituto Social Brava Gente.

TEXTO COLETIVO

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