12/06/2010

REVIVENDO A HISTÓRIA

PARA REVIVER A HISTÓRIA E CELEBRAR OS 10 ANOS DA AEPPA COMO INSTITUIÇÃO FORMAL VALE A PENA TRAZER ALGUMAS TRAJETÓRIAS ( retiradas de veículos da comunicação). DENTRE ELAS ESTÁ:

Educadores de Porto Alegre propõem parceria com o MEC

Os educadores populares que trabalham em regiões da periferia de Porto Alegre (RS), apresentam amanhã, 14, ao ministro da Educação, Tarso Genro, uma proposta de parceria com o MEC para a abertura de um curso superior de pedagogia, com currículo diferenciado, para atender às necessidades do movimento popular. A reunião da Associação de Educadores Populares de Porto Alegre (Aeppa) com o ministro será às 14 horas, na Associação do Fórum de Entidades em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, na Avenida Voluntários da Pátria, 513, 2º andar, Porto Alegre.

A Aeppa pede ao MEC bolsas integrais do Programa Universidade para Todos (ProUni) para que 120 professores do movimento possam fazer o curso a partir de agosto, na parceria entra a Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS) que vai oferecer o curso à noite, uma vez que a formação será em exercício. Segundo a presidente da Aeppa, Tamar Gomes de Oliveira, o curso precisa ter um viés diferente, porque atenderá professores leigos que atuam em bairros pobres e que devem ser formados para dar respostas a questões como a violência urbana e a agressividade, que são os problemas que mais preocupam as regiões metropolitanas do país.

Pela proposta, o curso superior de pedagogia da Aeppa terá quatro anos, em oito semestres, 2.800 horas de trabalho acadêmico, sendo 300 horas de estágio supervisionado. A primeira turma terá 120 vagas, das quais 60 para a educação infantil e 60 para os anos iniciais do ensino fundamental. Para participar da seleção, dois critérios serão levados em conta: ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2005 e estar vinculado à Aeppa. Hoje, informa Tamar Gomes de Oliveira, existem dois mil educadores populares em Porto Alegre, que aguardam a chance de fazer sua formação superior, conforme exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

Trajetória - A Aeppa foi criada em 1996 para ser um instrumento de luta do movimento popular de Porto Alegre, especialmente na busca de qualificação dos profissionais que trabalham com educação infantil e em programas de apoio socioeducativo e educação de jovens e adultos. Seu trabalho prioritário é com as instituições mantidas e administradas por entidades do movimento social comunitário. Os profissionais que atuam nessas instituições são, na sua maioria, educadores leigos, daí a importância da busca de parcerias.

Repórter: Ionice Lorenzoni
Palavras-chave: mec, notícias, jonalismo, matérias
fonte:http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2958&catid=211

outra recente:
PUC forma educadores populares
Convênio entre PUCRS e Aeppa permitiu estudos gratuitos, e resultou em 112 formandos
Crédito: DIVULGAÇÃO / CP

O final de janeiro foi marcado pela realização de um sonho, para os 112 alunos que se formaram no curso da PUCRS de Pedagogia com ênfase em Educação Popular. A iniciativa foi possível, graças a um convênio especial entre universidade e Associação dos Educadores Populares de Porto Alegre (Aeppa), que tornou viável o aperfeiçoamento de educadores que já atuavam em creches comunitárias, projetos de alfabetização e serviços de apoio socioeducativo em comunidades onde moram.

Para as duas habilitações (Anos Iniciais e Educação Infantil) foram selecionadas 126 pessoas que atendiam aos critérios estabelecidos por poder público, movimentos sociais e PUCRS. Durante quatro anos, nenhum dos alunos teve custos com créditos do curso. Com o apoio da vereadora e integrante da Comissão de Educação da Câmara da Capital, Sofia Cavedon, o Conselho Nacional de Assistência Social concedeu - na época - filantropia à universidade. O projeto, entretanto, não terá continuidade este ano. Segundo a professora da Faculdade de Educação Salete Campos Moraes, "questões administrativas e econômicas impossibilitaram a retomada da iniciativa".

Os resultados positivos obtidos são animadores. Em pouco tempo, o reflexo na autoestima dos educadores e a capacidade de superar adversidades refletiram na formação das crianças. "Antes, o trabalho se dava de forma empírica. Não tinha fundamentação teórica. E, na medida que os acadêmicos foram se apropriando da teoria, refletiam e mudavam a prática", destacou Salete.

fonte:http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=115&Numero=130&Caderno=0&Noticia=95860

Outra memória

Educador popular no ProUni


A Associação dos Educadores Populares de Porto Alegre (Aeppa) homenageou, no fim de semana, três educadoras que ingressaram no IPA com bolsas integrais do ProUni. Patrícia Meyer, Cristina Gutierrez e Tânia Matos começaram o curso de Pedagogia neste semestre. São os primeiros ingressos no Ensino Superior de educadores vinculados à Aeppa, após a Uergs ter deixado de abrir turmas à Educação Popular.

O encontro de sábado tratou de novos encaminhamentos e negociações para formação de educadores por meio do programa federal Universidade para Todos (ProUni), além da constituição de comissão de formação permanente da associação.

A Aeppa completa cinco anos em junho, reunindo cerca de 160 educadores, tendo como objetivo principal a busca de formação continuada dos educadores, em todos os níveis. A luta da associação tem sido defendida pela vereadora Sofia Cavedon, que participou da criação da entidade e que tem buscado ampliar parcerias para qualificação dos educadores. De acordo com Leonice de Deus, vice-presidente e coordenadora de formação pedagógica da Aeppa, centenas de educadores deixaram de ser leigos, do Ensino Fundamental ao Superior, onde cerca de 150 já estão cursando universidade.

Fonte: Correio do Povo
http://www.universia.com.br/noticia/materia_clipping.jsp?not=21850

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