23/08/2011

A EDUCAÇÃO É UM DIREITO SOCIAL E NÃO UMA MERCADORIA


Queridos(as) Educadores(as) Populares

  

Recebi um Manifesto sobre a educação e devido sua importância para Educação encaminhamos para que seja lido e refletido, bem como divulgado. O nome do autor do manifesto é: prof. Sirio Lopez.

Saudações freireanas,


A EDUCAÇÃO É UM DIREITO SOCIAL E NÃO UMA MERCADORIA

O Instituto de Educação da Universidade Federal do Rio Grande, em Reunião Geral, vem manifestar seu apóio à seguinte declaração, e solicita sua ampla publicação-divulgação.

A Rede Latino-americana de Estudos sobre o Trabalho Docente (RED ESTRADO) expressa seu apoio à luta que desenvolvem os estudantes, docentes e movimentos sociais do Chile em favor da educação pública, gratuita e de qualidade para todas e todos. Expressamos nosso repúdio à brutal repressão por parte do Governo do presidente Sebastián Piñera, que inclui a ocupação pelas forças policiais de centros universitários e locais públicos, para dissolver manifestações populares opostas ao modelo de mercado educativo instalado durante a ditadura de Pinochet e que se mantém até hoje. Essas brutais medidas repressivas constituem uma violação aos Direitos Humanos e lesam as garantias da livre expressão da sociedade, o direito de reunião e de manifestação pública da cidadania. Por isso exigimos a resolução da crise através do diálogo participativo de todos os atores envolvidos. O “modelo chileno”, que foi considerado por alguns durante anos como um exemplo para a região, mostra agora as conseqüências das políticas neoliberais que mercantilizaram a vida e o conhecimento, e evidencia a fragmentação do sistema e da sociedade. É por causa disso que urge uma reforma radical. Consideramos que a educação é um direito social e deve ser garantido pelos Estados  para todas e todos os cidadãos ao longo da vida. Reafirmamos, na nossa condição de pesquisadoras, pesquisadores e docentes, nosso compromisso com a educação pública popular, democrática e emancipadora, capaz de contribuir à construção de sociedades mais igualitárias, e reconhecemos nas atuais mobilizações uma oportunidade histórica para o Chile e para toda a América Latina. prof. Sirio Lopez



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