Mulheres Camponesas se mobilizam no Dia
Internacional da
Mulher – 08 de março
Na Sociedade que
a Gente quer, Basta de Violência contra a Mulher!
Após realizarem o I Encontro
Nacional do Movimento em Brasília (dias 18 a 21 de fevereiro de 2013), mulheres
camponesas, organizadas no Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), organizam e
participam de várias atividades em municípios e capitais de diversos estados do
Brasil. Estas ações fazem parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres do
Campo e da Cidade.
Abaixo temos um resumo das
principais atividades que foram e serão desenvolvidas e que contaram com a
presença de mulheres do MMC.
Jornada de Luta das Mulheres do Campo e da Cidade no
Rio Grande do Sul
Após ocupar a
empresa Milenia Agrociências na manhã do dia 06 de março de 2013, as mulheres
da Via Campesina, MTD e Levante Popular da Juventude acompanham a partir das
13h em Porto Alegre o julgamento para anular o parecer Técnico nº 987 de 2007,
que aprovou a liberação do milho geneticamente modificado Liberty Link, da
empresa Bayer.Em Porto Alegre, as mulheres participam do Julgamento para
anulação do parecer de aprovação do milho geneticamente modificado Liberty
Link, da Bayer. No mesmo dia em Santa Cruz do Sul, cerca de 400 mulheres
ligadas ao Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Conselho Municipal da
Mulher, Escola Família Agrícola e Movimento de Mulheres Camponesas (MMC)
realizam estudo sobre a vida das mulheres no campo e uma marcha no centro da
cidade. A ação visa denunciar a violência praticada contra as mulheres e
reivindicar o direito à produção de alimentos saudáveis, em um modelo de
agricultura que preserve o meio ambiente, livre de transgênicos e das
monoculturas de exportação.
No dia 08 de
março de 2013, 700 mulheres da Via Campesina, MTD e Levante realizaram ação de
denúncia na Avenida Tronco, uma das obras da Copa do Mundo que está sendo realizada
pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
As mulheres dos movimentos sociais se somam às moradoras da região para
denunciar a violação de direitos humanos e sociais, marcada pelos despejos e
remoções forçados das famílias, trazendo diversas consequências à população,
especialmente para as mulheres. No mesmo dia 500 mulheres ocuparam o Incra
local. Na tarde as mulheres marcharam até o Centro Administrativo do Estado do
Rio Grande do Sul.
Em Palmeira das
Missões 220 mulheres do Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD)
realizaram manifestação pelas ruas da cidade.
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