ASSEMBLEIA AEPPA
O NOSSO
ENCONTRO DE SETEMBRO CONTOU COM POUCA PARTICIPAÇÃO, TALVEZ DEVIDO O FERIADO.
CONTUDO, PUDEMOS SABOREAR O SÁBADO COM MUITA CONVERSA SOBRE TEMAS DIVERSOS,
ENTRE ELES:
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AGENDAS REALIZADAS: MARIA
EDI RELATA A SUA PARTICIPAÇÃO EM REUNIÕES;
·
CAMINHADA HISTÓRICA AEPPA
– MARIA EDI FALA DO INÍCIO DAS LUTAS;
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FORMAÇÃO DE EDUCADORES E RELAÇÃO COM O TRABALHO:EDUCADORAS TRAZEM O TEMA PARA A
RODA DE DIÁLOGOS.
·
PROJETO RBS PARA EDUCAÇÃO
– UM OLHAR CRÍTICO SOBRE O MESMO. - MARIA EDI ABRE O DEBATE TRAZENDO UM JORNAL.
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CULTURA E EDUCAÇÃO POPULAR
– JOÃO LUCAS FALA DO NÚCLEO DA AEPPA: CULTURA E COLOCANDO QUE ESTÁ FORMULANDO UMA PROPOSTA PARA NOS APRESENTAR
SOBRE OFICINAS DE TEATRO.
·
UERGS-
FERNANDA ESTÁ PARTICIPANDO DAS REUNIÕES E ESTARÁ CONFIRMANDO A NOVA DATA DO
SEMINÁRIO;
·
TEMPO FORMAÇÃO:
FERNANDA LEVA PROPOSTA DE TRAZER O EDUCADOR PAULO LARA PERKOV PARA
APRESENTAR SUA PESQUISA EM NOVEMBRO. ( APROVADO)
·
PROPOSTA:
CONSTRUÇÃO COLETIVA DA “MANDALA DE SABERES”;(
APROVADA)
·
ANITA
FALA DAS CONQUISTAS: DATA DA SUA
FORMATURA, BEM COMO LEMBRA DAS DEMAIS COLEGAS AEPPANAS QUE JÁ SE FORMARAM E DA
DIFERENÇA QUE FAZEMOS AONDE ATUAMOS.
·
MARIA
EDI ENFATIZA A TAMANHA IMPORTÂNCIA DO NOSSO TRABALHO,
DA NECESSIDADE DE LUTARMOS POR FORMAÇÃO E DE VALORIZAR OS NOSSOS SABERES. PARA
ESSA FALA RELATA A DINÂMICA DO SEMINÁRIO: EDUCAÇÃO
·
PRÓXIMA ASSEMBLÉIA – SEGUNDO SÁBADO DE OUTUBRO. TEMPO FORMAÇÃO – PESQUISA AEPPA E FÓRUM – GESTÃO MARIA
EDI- ANÁLISE COLETIVA
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PARA
ANALISARMOS A PESQUISA (AMOSTRA) REALIZADA COM INSTITUIÇÕES COMUNITÁRIAS
PRECISAMOS LEVAR EM CONTA DOIS SABERES DE FORMA CRÍTICA:
1.
DA
NOSSA EXPERIÊNCIA HISTÓRICA;
2.
DA
TEORIA;
COM ESSES SABERES VAMOS
INTERPRETAR A PESQUISA NA FORMAÇÃO DE OUTUBRO. E EM NOVEMBRO VAMOS DIALOGAR COM
O EDUCADOR PAULO QUE ESTUDOU A RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO E CULTURA A LUZ DA
EDUCAÇÃO POPULAR.
ELEGEMOS
ALGUNS AUTORES PARA INICIARMOS O NOSSO DIÁLOGO, ENTRE ELES O FREIRE E O MARX...OUTROS PODERÃO SER TRAZIDOS....
SIGNIFICADO
DE CLASSE em THOMPSON: FENÔMENO
HISTÓRICO
PROLETÁRIOS:
Trabalhadores despossuídos dos “ meios de produção”, que vendem sua
força de trabalho em troca de salário.
CAPITALISTAS:
Possuindo meios de produção sob a forma legal da propriedade privada,
“apropriam-se” do produto do trabalho de seus operários.
AS CLASSES SOCIAIS
FORMADAS NO CAPITALISMO
– burgueses e proletários – estabelecem relações de antagonismo e exploração.
O capitalista deseja preservar seu direito à
propriedade dos meios de produção e dos produtos. Explora o trabalho do operário, pagando baixos
salários ou ampliando a jornada de trabalho.
O trabalhador luta contra a exploração,
reivindicando menor jornada de trabalho, melhores salários, etc.
O QUE DIZ FREIRE?
(...) somente os oprimidos podem libertar os seus
opressores, libertando-se a si mesmos. (...) É, pois essencial que os oprimidos
levem a termo um combate que resolva a contradição em que estão presos, e a
contradição não será resolvida senão pela aparição de um “homem novo” e nem o
opressor nem o oprimido, mas um homem em fase de libertação”. Ou
seja, “Por isto é que, para os opressores, o que vale é ter mais e cada vez
mais, à custa, inclusive, do ter menos ou do nada ter dos oprimidos. Ser, para
eles, é ter e ter como classe que tem”.
EDUCAÇÃO POPULAR
ZITKOSKI:
(...) a Educação Popular busca desenvolver uma estratégia
militante junto às classes, sem institucionalizar o seu trabalho
político. (...) a Educação Popular
torna-se a possibilidade prática da crítica dos
sistemas hegemônicos e institucionalmente consagrados por serem dominantes.
FREIRE:
a educação popular cuja posta em prática, em termos amplos, profundos e
radicais, numa sociedade de classe, se constitui como um nadar contra a correnteza é exatamente a que,
substantivamente
democrática, jamais separa do ensino
dos conteúdos o desvelamento da realidade. É a que estimula a presença
organizada das classes sociais populares na luta em favor da
transformação democrática da sociedade, no sentido da
superação das injustiças sociais. É a que respeita os educandos, não
importa qual seja sua posição de classe
e, por isso mesmo, leva em consideração, seriamente, o seu saber de experiência feito,
a partir do qual trabalha o conhecimento com rigor de aproximação aos
objetos. É o que trabalha,
incansavelmente, a boa qualidade
do ensino, a que se esforça em intensificar os índices de aprovação através de rigoroso
trabalho docente e não com frouxidão assistencialista, é a que capacita suas professoras cientificamente
à luz dos recentes achados em torno da aquisição da linguagem, do ensino da escrita e da leitura.
Formação científica e clareza política de que as educadoras e os educadores precisam para
superar desvios que, se não são experimentados pela maioria, se acham presentes em minoria
significativa. ( FREIRE)
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