09/09/2012

ASSEMBLEIA AEPPA: SETEMBRO

ASSEMBLEIA AEPPA
 
O NOSSO ENCONTRO DE SETEMBRO CONTOU COM POUCA PARTICIPAÇÃO, TALVEZ DEVIDO O FERIADO. CONTUDO, PUDEMOS SABOREAR O SÁBADO COM MUITA CONVERSA SOBRE TEMAS DIVERSOS, ENTRE ELES:
 
·         AGENDAS REALIZADAS: MARIA EDI RELATA A SUA PARTICIPAÇÃO EM REUNIÕES;
·         CAMINHADA HISTÓRICA AEPPA – MARIA EDI FALA DO INÍCIO DAS LUTAS;
·         FORMAÇÃO DE EDUCADORES E RELAÇÃO COM O TRABALHO:EDUCADORAS TRAZEM O TEMA PARA A RODA DE DIÁLOGOS.
·         PROJETO RBS PARA EDUCAÇÃO – UM OLHAR CRÍTICO SOBRE O MESMO. - MARIA EDI ABRE O DEBATE TRAZENDO UM JORNAL.
·         CULTURA E EDUCAÇÃO POPULAR – JOÃO LUCAS FALA DO NÚCLEO DA AEPPA: CULTURA E COLOCANDO QUE ESTÁ  FORMULANDO UMA PROPOSTA PARA NOS APRESENTAR SOBRE OFICINAS DE TEATRO.
·         UERGS- FERNANDA ESTÁ PARTICIPANDO DAS REUNIÕES E ESTARÁ CONFIRMANDO A NOVA DATA DO SEMINÁRIO;
·         TEMPO FORMAÇÃO: FERNANDA LEVA PROPOSTA DE TRAZER O EDUCADOR PAULO LARA PERKOV PARA APRESENTAR SUA PESQUISA EM NOVEMBRO. ( APROVADO)
·         PROPOSTA: CONSTRUÇÃO COLETIVA DA “MANDALA DE SABERES”;( APROVADA)
·         ANITA FALA DAS CONQUISTAS: DATA DA SUA FORMATURA, BEM COMO LEMBRA DAS DEMAIS COLEGAS AEPPANAS QUE JÁ SE FORMARAM E DA DIFERENÇA QUE FAZEMOS AONDE ATUAMOS.
·         MARIA EDI ENFATIZA A TAMANHA IMPORTÂNCIA DO NOSSO TRABALHO, DA NECESSIDADE DE LUTARMOS POR FORMAÇÃO E DE VALORIZAR OS NOSSOS SABERES. PARA ESSA FALA RELATA A DINÂMICA DO SEMINÁRIO: EDUCAÇÃO
·         PRÓXIMA ASSEMBLÉIA – SEGUNDO SÁBADO DE OUTUBRO. TEMPO FORMAÇÃO – PESQUISA AEPPA E FÓRUM – GESTÃO MARIA EDI- ANÁLISE COLETIVA
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PARA ANALISARMOS A PESQUISA (AMOSTRA) REALIZADA COM INSTITUIÇÕES COMUNITÁRIAS PRECISAMOS LEVAR EM CONTA DOIS SABERES DE FORMA CRÍTICA:
1.      DA NOSSA EXPERIÊNCIA HISTÓRICA;
2.      DA TEORIA;
 
COM ESSES SABERES VAMOS INTERPRETAR A PESQUISA NA FORMAÇÃO DE OUTUBRO. E EM NOVEMBRO VAMOS DIALOGAR COM O EDUCADOR PAULO QUE ESTUDOU A RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO E CULTURA A LUZ DA EDUCAÇÃO POPULAR.
 
ELEGEMOS ALGUNS AUTORES PARA INICIARMOS O NOSSO DIÁLOGO, ENTRE ELES O FREIRE E O  MARX...OUTROS PODERÃO SER TRAZIDOS....
 
SIGNIFICADO DE CLASSE em THOMPSON: FENÔMENO HISTÓRICO
 
 
PROLETÁRIOS: Trabalhadores despossuídos dos    meios de produção”, que vendem sua força de trabalho em troca de salário.
 
CAPITALISTAS: Possuindo meios de produção sob a forma legal da propriedade privada, “apropriam-se” do produto do trabalho de seus operários.
 
AS CLASSES SOCIAIS FORMADAS NO CAPITALISMO – burgueses e proletários – estabelecem relações de antagonismo e exploração.
O capitalista deseja preservar seu direito à propriedade dos meios de produção e dos produtos.  Explora o trabalho do operário, pagando baixos salários ou ampliando a jornada de trabalho.
O trabalhador luta contra a exploração, reivindicando menor jornada de trabalho, melhores salários,  etc.
 
O QUE DIZ FREIRE?
 
(...) somente os oprimidos podem libertar os seus opressores, libertando-se a si mesmos. (...) É, pois essencial que os oprimidos levem a termo um combate que resolva a contradição em que estão presos, e a contradição não será resolvida senão pela aparição de um “homem novo” e nem o opressor nem o oprimido, mas um homem em fase de libertação”.  Ou seja, “Por isto é que, para os opressores, o que vale é ter mais e cada vez mais, à custa, inclusive, do ter menos ou do nada ter dos oprimidos. Ser, para eles, é ter e ter como classe que tem”.
 
EDUCAÇÃO POPULAR
 
ZITKOSKI: (...) a Educação Popular busca desenvolver uma estratégia militante junto às classes, sem institucionalizar o seu trabalho político. (...) a  Educação Popular torna-se a possibilidade prática da crítica dos sistemas hegemônicos e institucionalmente consagrados por serem dominantes.
FREIRE: a educação popular cuja posta em prática, em termos amplos, profundos e radicais, numa sociedade de classe, se constitui como um  nadar contra a correnteza é exatamente a que, substantivamente democrática, jamais separa do  ensino dos conteúdos o desvelamento da realidade. É a que estimula a presença organizada das  classes sociais populares na luta em favor da transformação democrática da sociedade, no sentido  da superação das injustiças sociais. É a que respeita os educandos, não importa qual seja sua  posição de classe e, por isso mesmo, leva em consideração, seriamente, o seu saber de experiência feito, a partir do qual trabalha o conhecimento com rigor de aproximação aos objetos.  É o que trabalha, incansavelmente, a boa qualidade do ensino, a que se esforça em intensificar os  índices de aprovação através de rigoroso trabalho docente e não com frouxidão assistencialista, é a  que capacita suas professoras cientificamente à luz dos recentes achados em torno da aquisição da  linguagem, do ensino da escrita e da leitura. Formação científica e clareza política de que as  educadoras e os educadores precisam para superar desvios que, se não são experimentados pela  maioria, se acham presentes em minoria significativa.  ( FREIRE)
 

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